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A Prisão do Rei

Victoria Aveyard
Ed. Seguinte
2017
538 páginas

A Prisão do Rei

Dando continuidade à saga, este terceiro volume continua com muita ação e duas batalhas emocionantes, impossível de serem lidas sem que a imaginação faça uma viagem para o mundo criado pela autora, imaginando cada palavra lida em movimentos repletos de efeitos especiais.

Assim, para quem ama uma boa fantasia, continuo recomendando fortemente a leitura deste quarteto criado por Victoria Aveyard.

Contudo, faço uma ressalva. Na minha opinião houve uma quebra no enredo da história tão bem desenvolvida na maior parte do tempo. Eu esperava algo neste terceiro volume que justificasse, ao menos em parte, um pouco das barbaridades que aconteceram no final do segundo volume. Porém, não. Não há nada que justifique.

Neste terceiro volume a história simplesmente continua se desenrolando de onde parou no volume anterior. Isso tornou a primeira metade do livro um pouco maçante, até mesmo sem sentido. Por mais que seja uma história fantástica, há necessidade de uma “certa” coerência nos acontecimentos e os três últimos capítulos do volume II são desconcertantes, especialmente o trato feito no último capítulo. É irreal, e isso tirou um pouco do brilho da história.

A segunda metade da história narra duas grandes batalhas. A leitura é estimulante, a vontade é ir lendo até o fim a ponto de me fazer esquecer as barbaridades acontecidas no capítulo 29 do volume II que impactaram na primeira metade do volume III.

Confesso que o final deste volume III me lembrou um pouco as crônicas de gelo e fogo de G. R. R. Martin, tudo se despedaçando literalmente. Só espero que não morram tantos personagens queridos.

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Wagner Gaspar

Capixaba de São Gabriel da Palha, Espírito Santo. Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Amazonas e mestre em informática pela Universidade Federal do Espírito Santo.