Victoria Aveyard
Ed. Seguinte
2016
O segundo volume de A Rainha Vermelha, intitulado Espada de Vidro, é uma corrida contra o tempo. Mare e mais alguns amigos iniciam a busca pelos “sangue novos” a partir da lista que ela havia conseguido com seu amigo no palácio. O problema é que o agora rei Maven também sabe da lista e também está tendo encontrar cada um deles.
Havia tempo que não lia um livro com tanta ação, e não é em uma parte do livro, é ação em praticamente quase todo o livro.
Um ponto alto da história é, já se aproximando do fim, quando decidem parar a busca momentaneamente para atacar uma prisão dos prateados onde o rei Maven mantinha como prisioneiros muitos vermelhos sangue novos e alguns desafetos prateados. A narrativa dessa invasão é espetacular.
Agora algumas críticas.
No decorrer da história, desde o volume 1, o personagem da menina Mare veio sendo construído e apresentando uma menina insegura, cheia de dúvidas, diria até que com baixa autoestima. Até aí nenhum problema. O problema é que ela deve ter lido “A Arte da Guerra” enquanto voavam para a invasão, pois a menina simplesmente se transforma durante e após a batalha. É segura, decidida e toma decisões rápido, quando antes ele demorava no mínimo uns três capítulos até se decidir. Foi uma evolução rápida, pra não dizer brusca.
Por fim o último capítulo, 29, me tirou toda a vontade de continuar lendo a história. Até o capítulo 27 o livro é fantástico. O capítulo 27 narra a invasão à prisão. Muito poder, muito sangue, muita guerra. O capítulo 28 está ali apenas para fazer a ligação entre os capítulos 27 e 29, nada de muito importante, apenas uma pausa em todos os acontecimentos e um tempo para planejamento. No capítulo 29 tudo muda repentinamente, mas repentinamente mesmo. Um acordo absurdo é proposto e mais absurdo ainda, esse acordo é aceito. Ninguém faz nada, ninguém parece ter poder algum, são verdadeiros fantoches. Esse capítulo é simplesmente absurdo!